Lavrador, Caçador, Militar

“Era pobre, não tinha eira nem beira e com o meu trabalho e alguns favores recebidos consegui comprar umas leiras que me vão dando o centeio, as batatas, o vinho e ainda pasto para a criação de bezerros que no fim do ano me dão algum troco. E creia sinto-me feliz em saber-me dono de meia dúzia de palmos de terra.”

(Aníbal Milhões, “Comércio do Porto”, maio 1944)

Nascido a 9 de Julho de 1895 e falecido a 3 de Junho de 1970 na Freguesia de Valongo (mais tarde em sua homenagem, “Valongo de Milhais”) desde muito novo teve de trabalhar para se sustentar.

Pai de onze filhos, foi na agricultura que procurou o seu sustento, recolhendo os frutos das suas terras através do trabalho árduo com a sua esposa Teresa Milhais.

Também se dedicava à caça, nomeadamente de coelhos, perdizes e lebres – aliás, o facto de ser um excelente caçador foi fundamental para a sua prestação como atirador e militar no dia 9 de Abril de 1918 na Flandres…